domingo, 25 de fevereiro de 2007

Google AdSense

Eu coloquei aí no canto direito o Google AdSense. Pra quem não sabe, AdSense é uma forma de publicidade que o Google está difundindo. Você cede um espaço no seu site para que o Google coloque o anúncio que Ele julga adequado com o seu conteúdo. Através das palavras, links e outras variáveis, Ele tenta julgar o seu conteúdo e escolhe o que vai aparecer.Todos os sites onde aparece "Ads by Google" devem funcionar assim.

Se vocês clicarem no título, poderão fazer um tour pelo AdSense e conhecê-lo um pouco melhor. Ele será tema de discussão mais pra frente no nosso curso.

Programa - Digital, 1o semestre de 2007

A proposta deste curso de semiótica é introduzir ao aluno conceitos desta disciplina a partir de exposições teóricas e, preferencialmente, através do desenvolvimento de um conjunto de atividades práticas. O objetivo destas atividades é introduzir ao aluno o processo de desenvolvimento de novas linguagens relacionadas às interfaces digitais e contextualizá-lo à cultura digital, cultura de rede e cultura de interface.

As interfaces digitais encontram-se cada vez mais presentes em diversas atividades sociais, entretanto, têm hoje sua capacidade colocada em questionamento. Com características atribuídas na década de 1970, e desenvolvidas para trabalhar, a priori, com uma quantidade de informação restrita apenas a um computador, as interfaces gráficas, atualmente, conduzem o acesso e a manipulação de dados provindos de inúmeros computadores. Por outro lado, novos conceitos atrelados à idéia da web 2.0 e ligados à organização, disponibilidade e interação com a informação nas interfaces digitais – social bookmarks, tagging, RSS, playlists, entre outros – estão surgindo com certa freqüência.

Serão analisados em sala de aula diversos projetos e experiências que estão atualmente em uso e que tem seu desenvolvimento atualizado constantemente em função de novas tendências.

Principais pontos de discussão:

Materialidade da rede; Redes não são metáforas. A metáfora da rede induz ao erro, é limitante. Com a metáfora da rede, é possível apenas ver algo nebuloso chamado ‘informação’ que misteriosamente existe em uma igualmente nebulosa coisa chamada ciberespaço ou internet.
influência de fortes tradições culturais – impresso e cinema – na produção digital; Entender os potenciais da produção digital e discutir aonde e como a influência destas já estabelecidas tradições culturais se apresentam como limitadores e/ou catalizadores para o processo de desenvolvimento de interfaces digitais.
Autoria; Discussão sobre a preservação da autoria pela manutenção do vínculo entre um nome próprio e sua obra e sobre a desconfiança de submergirmos em um oceano de informações que nos chegam de forma anárquica e sem a chancela de veículos autorizados.
Coletivos inteligentes e sistemas emergentes; Entender reflexos e desdobramentos da sociedade em rede e discutir como o desenho das interfaces são afetadas e afetam este contexto.
astas, filtros e classificações; Panorama de como se estabeleceram o processo de organização de dados e hierarquia de informação digital. A metáfora do desktop tem tantas limitações e pontos cegos conceituais quanto seus precedentes de linha de comando. A diferença é que essas restrições decorrem de uma excessiva fidelidade à própria metáfora original, como a extensão do desktop original e sua organização em pastas, documentos e arquivos.
Indexação da informação, tag; Com o aumento dos sistemas e serviços baseados na classificação individual e coletiva a indexação da informação passa a ser ainda mais necessária. Sistemas de busca, sistemas de relacionamento e diversos outros aplicativos em rede trabalham com informações classificadas e usam este potencial como ferramenta de negócio.
Manipulação física da informação; Limitadas pela baixa taxa de transferência de dados através da internet e pela incompatibilidade entre diferentes sistemas operacionais, as formas de manipulação de dados através da internet estão sendo repensadas e direcionadas por novas atividades e práticas sociais.
Design da informação, arquitetura da informação; Compreender as características qualitativas e quantitativas de um conjunto de informação é o primeiro passo para entendê-las. Uma boa interface deve permitir diversas leituras acerca das qualidades dos dados em função do seu design, disposição e interação. Para uma leitura específica, uma organização específica.

Metodologia:
Aulas expositivas e conceituais, análise e discussão de projetos com interfaces digitais, discussões, exercícios projetuais de interfaces digitais.